Médicos do Hospital de Pronto Socorro João XXIII estão preocupados com a quantidade de atendimento em razão de quedas da própria altura, os famosos tombos. Crianças e idosos são as maiores vítimas. Segundo dados do hospital, em 2018 foram atendidos 2.500 casos de queda de pessoas com mais de 50 anos, média de oito casos, por dia. Os atendimentos envolvendo queda de crianças de 0 a 12 anos foram 1.055, média de três por dia. 

De acordo com o médico Rômulo Souki, especialista em cirurgia geral e trauma, os idosos são mais frágeis às quedas por causa da alteração de equilíbrio. Além disso, o reflexo e a força muscular são menores.

“Para os idosos, um dos riscos mais graves é a queda com fratura do fêmur; 25% dos pacientes podem morrer dentro dos próximos dois anos, dependendo das lesões e das sequelas causadas pela lesão - surgem complicações como trombose, infecções, entre outros. Além da lesão do fêmur, o HPS recebe pacientes com traumatismo craniano, costelas quebradas com perfurações pulmonares, e outros tipos de traumas”, detalha o especialista. 

Normalmente, as crianças com idades mais baixas também têm dificuldades de equilíbrio e risco maior de traumatismo craniano porque têm a cabeça proporcionalmente maior. “Os motivos das quedas são normalmente por causa do aprendizado ao andar, brincar, correr e tropeçar”, explica. 

Pequenas atitudes podem ajudar na prevenção às quedas dentro de casa. “Em relação às crianças, a vigilância constante é muito importante, principalmente a observação do ambiente, evitar objetos e móveis em que as crianças podem subir e cair, manter janelas fechadas, e etc”, diz Rômulo.

Sobre a prevenção de queda entre os idosos, colocar suportes no banheiro para segurar ao tomar banho, escadas com corrimão e adesivos antiderrapantes já ajudam bastante.

Fonte e foto: Itatiaia Link da reportagem: http://itatiaia.sili.com.br/noticia/aumenta-atendimento-medico-por-quedas-maior-p